Uma serpente estava perseguindo um vagalume e quando estava prestes a comê-lo, o vagalume disse:
"Posso te fazer uma pergunta?"
A serpente respondeu:
"Na verdade nunca respondo a perguntas de minhas vítimas, mas por ser você, vou permitir"
Então o vagalume perguntou:
"Fiz alguma coisa a você?"
"Não", respondeu a serpente,
”Faço parte de sua cadeia alimentar?"
"Não", foi a resposta
"Então porque você quer me comer?", perguntou o inseto.
"Porque não suporto vê-lo brilhar", respondeu a serpente.
O despeito é motivado pelo reconhecimento do talento do outro, porém ele é capaz de praticamente anular a inteligência e colocar um véu no bom senso. Quando motivado, o despeitado perde a noção do coletivo, do bem comum, da necessidade de estarmos unidos, deixando as diferenças de lado, por uma causa que deveria envolver a todos, os animais!
Ele se desvaloriza por uma visão caolha e suas ações, motivadas pelo despeito, acabam enaltecendo o fato de não ser uma pessoa bem resolvida, de ser uma pessoa solitária, capaz de tentar sistematicamente destruir, desqualificar, caluniar o trabalho do outro, mesmo que isso implique em prejudicar a causa que deveria unir ambos.
O despeitado é um sofredor, tem um nível de consciência próximo à ralé da alma, e sente uma profunda raiva das conquistas do outro.
Essas pessoas, quando não conseguem nos destruir tentam, ao menos, nos colocar no mesmo patamar de mediocridade delas. Buscam aliados entre os fracos, pois estes são fáceis de manipular. Usam essas criaturas, digamos, “menos capacitadas”, porém tão perigosas e maldosas quanto, para trabalhar disseminando informações negativas e, na maioria das vezes, irrelevantes, mas que o colocam em evidência durante algum tempo.
Mesmo que a causa seja nobre, e o risco para os animais seja iminente, o despeitado quer desviar o foco pra si.
Já o invejoso não suporta ver o outro brilhar porque o brilho do outro o torna opaco. Está sempre num plano de contínua insatisfação e queixa permanente. A inveja dele nasce da sensação, ou crença, de que nunca terá o que o outro tem, nunca será quem o outro é. A autoestima é pobre ou nula.
O invejoso pretende tirar de você o que você conseguiu, esse sentimento destrutivo só acaba quando você perde. Ele prefere se transformar em algoz em vez de ser protagonista da própria vida.
E para destruir o seu perseguido, não importa se também perdem os animais.
Tanto o invejoso, quanto o despeitado, sentem uma profunda raiva produzida pelas conquistas do outro. O sucesso do outro desperta neles um sentimento de vingança, pois enaltece sua mediocridade e impotência, tornando-o capaz de tentar destruir por meio de perseguição aberta ou da desqualificação e da calúnia.
Porém, enquanto defensores dos animais, devemos estar sempre alertas para pessoas com esses perfis que geralmente são muito fáceis de identificar, na maior parte das vezes, se estivermos alertas elas podem até nos ajudar pois são um termômetro para nosso sucesso, bem como para nossos erros.
Ser alvo desse tipo de gente é um tanto cômodo pois você não precisa fazer nada, apenas deixá-las falar, uma vez que os demais rapidamente identificam seus perfis e suas intenções. No fundo, são pessoas que seriam dignas de dó – se fossemos espíritos bem mais elevados – como somos seres humanos, basta identificá-los e simplesmente ignorar.
Lilian Rockenbach
Inspiração:
Lilian Rockenbach
Inspiração:
Livro Gente Tóxica
Bernardo Stamateas
Bernardo Stamateas
Um comentário:
Li, querida, eu sei que irrita, mas quando somos vítimas desse tipo de coisa, o melhor a fazer é ignorar, isso é "capetinha" sem importância, aprenda a ignorar pq nem o tempo de "um post" isso vale. Beijos!
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