8 de julho de 2011

Estado de SP pode ficar sem campanha de vacinação contra raiva


Por falta de vacinas no mercado internacional, o Estado de São Paulo pode ficar sem a campanha de vacinação contra a raiva --seria a primeira vez desde 1975.


A informação é da coluna Mônica Bergamo, publicada na Folha desta sexta-feira (íntegra - abaixo - disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

O Ministério da Saúde afirmou que priorizaria as áreas de maior risco, como o Pará, Mato Grosso do Sul e a região Nordeste.

São Paulo, que tem 6,9 milhões de cães e 2,5 milhões de gatos, não registra casos de raiva humana desde 2001 --e o Ministério da Saúde garante que tem estoque de vacinas para bloquear focos da doença, caso ela reapareça no Estado. 



Mônica Bergamo

bergamo@folhasp.com.br

CACHORRO LOUCO

São Paulo pode ficar sem campanha de vacinação contra a raiva pela primeira vez desde 1975. Ela estava programada para setembro, mas o Ministério da Saúde afirmou que faltam vacinas no mercado internacional e que, por isso, priorizaria as áreas de maior risco. A vacinação será mantida na região Nordeste, no Pará e em Mato Grosso do Sul. SP entraria numa etapa futura.

CACHORRO MANSO
O Estado de SP tem 6,9 milhões de cães e 2,5 milhões de gatos, mas não registra casos de raiva humana desde 2001. A Secretaria da Saúde emitiu alerta nesta semana para que os municípios intensifiquem a vigilância, especialmente de pacientes mordidos ou arranhados por esses animais.

COLEIRA
O Ministério da Saúde diz que, caso o vírus da raiva volte a circular em São Paulo, possui estoque estratégico de vacinas para bloquear focos da doença.



Fonte Uol Folha - restrito para assinantes

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