(FOTO: G1/Reprodução)
Além de Caramelo, cão que vela sua dona no cemitério, e do cachorro que foi levado pelas águas em resgate televisionado, Pipoca, Suzy, Estrelinha do Mato, Geralda, Chiquinha e Orelhinha e mais de 700 sobreviventes caninos fazem parte da maior calamidade pública do Brasil.
Eles vivem em dois canis na estrada da Fazenda da Laje, área de difícil acesso no distrito de Conselheiro Paulino, em Nova Friburgo (RJ). Ali, a quase 20 quilômetros do centro da cidade, em uma comunidade pobre no alto da encosta, não chega comida, água ou luz há uma semana. Os moradores contaram ao UOL Notícias que depois de um desmoronamento que durou mais de 10 minutos durante a madrugada de terça-feira a estrada foi coberta de terra.
Eles vivem em dois canis na estrada da Fazenda da Laje, área de difícil acesso no distrito de Conselheiro Paulino, em Nova Friburgo (RJ). Ali, a quase 20 quilômetros do centro da cidade, em uma comunidade pobre no alto da encosta, não chega comida, água ou luz há uma semana. Os moradores contaram ao UOL Notícias que depois de um desmoronamento que durou mais de 10 minutos durante a madrugada de terça-feira a estrada foi coberta de terra.
No canil da ONG Combina, que cuida de aproximadamente 400 cães, vinte animais morreram por conta do isolamento. As equipes de resgate jogaram comida e donativos durante um sobrevoo de helicóptero até que o acesso ao sítio seja liberado, mas a situação é preocupante.
o canil vizinho, mantido pela emprega doméstica Cristina Pacheco, 40, e por sua mãe, a aposentada Angelina Pacheco, 63, é possível chegar de carro, mas as condições são extremamente precárias no sítio de 150 m². A comida que Cristina conseguiu durante uma viagem ao centro da cidade é suficiente para alimentar seus 300 cachorros por apenas três dias.
“O rio encheu e as casas de ração estão fechadas. Teve gente que perdeu tudo, teve a loja destruída... isso quando não morreu a família inteira. Além disso, o fornecimento era feito por Teresópolis, Petrópolis e Rio Bonito [que também sofrem com os efeitos dos deslizamentos e das enxurradas]”, explicou.
Ela não perdeu nenhum dos cães de rua que abriga, apenas aqueles que estavam doentes e não puderam receber tratamento médico por conta do bloqueio, mas pede urgentemente doações. Segundo a moradora, são necessários 75 quilos de ração por dia para os adultos e 25 quilos de ração para filhotes por semana, além de água, casinhas e remédios para epilepsia e problemas cardíacos.
“O rio encheu e as casas de ração estão fechadas. Teve gente que perdeu tudo, teve a loja destruída... isso quando não morreu a família inteira. Além disso, o fornecimento era feito por Teresópolis, Petrópolis e Rio Bonito [que também sofrem com os efeitos dos deslizamentos e das enxurradas]”, explicou.
Ela não perdeu nenhum dos cães de rua que abriga, apenas aqueles que estavam doentes e não puderam receber tratamento médico por conta do bloqueio, mas pede urgentemente doações. Segundo a moradora, são necessários 75 quilos de ração por dia para os adultos e 25 quilos de ração para filhotes por semana, além de água, casinhas e remédios para epilepsia e problemas cardíacos.
FONTE: UOL
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